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Brasil e Egito discutem certificação digital

Sistema desenvolvido pela Câmara Árabe está pronto para ser implementado. Projeto piloto foi tema de reunião no Cairo.

São Paulo – A Câmara de Comércio Árabe Brasileira pretende lançar um projeto piloto de certificação digital nas exportações do Brasil ao Egito. O tema foi discutido nesta segunda-feira (03) durante reunião (foto acima) de delegação brasileira chefiada pelo secretário-executivo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Eumar Novacki, com o presidente da Organização Geral de Controle de Exportações e Importações do Egito (Goeic, na sigla em inglês), Ismail Gaber, no Cairo.

A ideia é implantar um sistema desenvolvido pela Câmara Árabe que integra todas as certificações necessárias para exportação do Brasil a países árabes. Segundo o assessor de projetos especiais da entidade, Tamer Mansour – que participou da reunião ao lado do diretor-geral da instituição, Michel Alaby -, além do Goeic, a proposta tem que passar pelos ministérios da Agricultura, do Abastecimento e da Indústria e Comércio.

Divulgação

Gaber (esq.) e Novaki trocam presente

“Nós já falamos o Ministério do Abastecimento e o Ministério da Agricultura e os dois concordaram em realizar um plano piloto para a implantação da certificação digital”, disse Mansour. O sistema irá reduzir o tempo e os custos das certificações de origem e de documentos de exportações realizadas pela Câmara Árabe, mas para que ele seja implementado é necessário negociar individualmente com cada país árabe.

Segundo Mansour, nesta terça-feira (04) a delegação brasileira se reúne com representantes do Ministério da Agricultura do Egito e, a partir deste encontro, pretende-se criar um comitê técnico para discutir o tema e iniciar a implementação da certificação digital. “Nossa meta é que em 90 dias comece a funcionar o plano piloto”, destacou Mansour.

Além de representantes da Câmara Árabe e do Mapa, a missão chefiada por Novacki conta com executivos de uma série de empresas e de entidades setoriais do agronegócio.

Alexandre Rocha – ANBA

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